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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Nós somos infinitos

 Acordei com meu irmão gritando: "Bia, comprei 'As vantagens de ser invisível' e...", nem esperei ele terminar, comecei a gritar, ainda rouca, na cama. Me levantei correndo, peguei o DVD da mão dele e fui direto para o sofá. Ele também comprou  "O lado bom da vida"- que parecia ser ótimo-, mas estava louca para assistir "As vantagens de ser invisível" desde o ano passado.
 Senti que já estava um pouco familiarizada com os personagens, porque pesquisei muito sobre o filme- li muitas críticas e opiniões.
Simplesmente amei o filme! Não sei direito o que eu esperava, mas superou todas as minhas vãs expectativas. É extremamente fofo e ao mesmo tempo forte. Tem um enredo bem interessante e conta uma história triste. Retrata a intensidade da adolescência e como nessa fase nós nos sentimos tão infinitos. A injustiça das paixões. As escolhas erradas. Os corações partidos. Charlie não sabe lidar muito bem com o sofrimento alheio- nem com o próprio. Ele vê coisas e as entende. Ele sofre em silêncio. 
 Me identifiquei muito com Charlie e com tudo o que ele sente.
 O filme é complexo, cativante, divertido e emocionante. O elenco é maravilhoso. Me arrepiei muito. A trilha sonora é ótima! Já estou ouvindo.

- Sr. Anderson... posso perguntar uma coisa?
- Pode.
- Por que pessoas legais escolhem pessoas erradas pra namorar?
- Aceitamos o amor que imaginamos merecer.
- É possível mostrar que merecem mais?
- Podemos tentar.

- Só me fale como eu faço pra parar.
- Parar o quê?
- As alucinações. A vida de todos eles o  tempo todo. Como eu faço pra parar de ver?
- Ver o quê, Charlie?
- É tanto sofrimento e eu não sei como ignorar.
- O que te machuca?
- Não, não é comigo. São eles. É todo mundo. Não acaba nunca. Você entende?

 Sei que tem gente que diz que essas coisas não acontecem. Tem gente que esquece o que é ter 16 anos quando faz 17. Sei que tudo será história um dia. E que nossas fotos vão se tornar lembranças. E todos nós nos tornaremos mãe a pai. Mas, no momento, esses instantes não são histórias. Está acontecendo. Eu estou aqui. E estou olhando pra ela. Porque ela é tão linda.
[...]
Eu consigo perceber. O momento em que você sabe não ser uma história triste. Você está vivo. Você se levanta e vê as luzes dos prédios e tudo o que te faz pensar. Ouve aquela música na estrada com as pessoas que você mais ama no mundo.
E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos!"

2 comentários:

  1. Muito bom este post, gostei bastante do seu Blog. :) escreves muito bem, adorei a clareza das suas palavras, e de como colocou no post, as situações dos livro. Parabéns, realmente muito bom.
    W. Oliveira

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    1. Muitíssimo obrigada! Fiquei extremamente feliz pelo seu comentário e seus elogios. Volte sempre!

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