Aceito encomendas de pinturas e desenhos. Entre em contato pelo e-mail: semacucar-porfavor@hotmail.com

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Frases filosofadas- Parte II

 Tem um menino na escola que se chama Lorenzo, mas quando eu fui comentar dele pra Jade eu disse: "Olha lá o Ale..." Então rimos muito! Confundi o nome dele com Alejandro. Nada ver um nome com o outro.
 Na saída fui me despedir do Alejandro, quer dizer, do Lorenzo, e ele me deu um beijo muito forte (e tosco) na bochecha. Mais pra frente eu contei pra Jade e tentei reproduzir o beijo nela. Resultado: Dei uma cabeçada nela. HAHA! Jade ficou surda por alguns minutos.

 Na escola, Jade estava fuçando no meu celular, foi ver as mensagens e estava escrito: Vazio.
- Quem te mandou essa mensagem escrita 'vazio'?
- Ninguém mandou mensagem. Esse é o vazio da pasta porque não tem nada.
- AAta!! Disfarça!
- Desisto de viver.

- Oquê é mddc?
- Muito demais dentro da capacidade.
(Era: Meu Deus Do Céu)

"Eu nunca tico tico..."- Jade. (Graças ao professor de Bilogia que ficou cantando essa música)

- Que lindo seu chaveiro!
- Foi aquela professora que me deu.
- Qual?
- Aquela de aids.
- HAHAHA Oquê?
- De artes... Falei errado.

" Aí vai ver, nem viu..."- Eu.

" Oi nelinda..."- Eu atendendo a ligação da minha mãe- sempre chamo ela de Nega ou Linda; acabei misturando.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Frases filosofadas- Estamos cada vez piores


"Ah, sabe aqueles relógios que tem números?!"- Pai da Jade. (Ela puxou muito pra ele)

"Se você bater, ele apanha!"- Jade.

"Mim em inglês fica mim!"- Eu. Repeti isso várias vezes, mas a Jade nem deu atenção. Só fomos perceber depois.

"O que tem pra comer de salgado que não seja doce?"- Jade. Sempre arrasando.

"Ixi! Pisei na bosta e tava dura!"- Jade.

Jade começou com essa frase e eu já sabia que ia vir merda:
"Uma vez eu tava comendo carambola..."

Jade me contou que um dia a mãe dela tava fazendo frango de saquinho. Depois que cozinhou, ela tirou o saquinho e jogou fora. O irmão inteligente da Jade foi pra cozinha e gritou:
- Cadê o saquinho? Cadê o saquinho?
A Jade tirou uma da cara dele:
- O frango absorveu, Caio. Tá dentro do frango. Toma cuidado quando for comer.
- SÉÉRIO??

Um dia desses Jade e eu estávamos conversando sobre luz. O Geovanne (NÃO SEI ESCREVER ESSE NOME!)- menino que senta do nosso lado-, gritou:
- Quem aí assiste filme de Jesus?
- HAHAHAHA! Que jesus? A gente falou LUZ!
- Ahh... Eu não presto pra nada. Eu não presto.

Descobri que meu amigo tem um vício: Churros.


Trançando sentimentos




- É tolice.
- Eu sei que é, mas está me matando por dentro. Cada dia sinto uma dor diferente. Como se estivesse se espalhando. – Disse, respirando forte, só para garantir que ainda doía. Naquele momento, na boca do estômago.
- Não diga bobagens. O que você tem não é uma daquelas doenças em que as pessoas se recusam a dizer o nome. Também não é amor. É drama. É pena de si mesmo. Vai passar.
- Dizem isso o tempo todo.
- É porque as pessoas, huuuum, digamos, elas vivem. Saem de suas casas todo dia, enfrentam horas no trânsito e ainda se arriscam em relacionamentos que obviamente não vão dar certo. E claro, depois de alguns meses, se ferram.
- E porque elas continuam tentando? – Retruquei.
- A ressaca do amor nunca dura para sempre. Não é como nos filmes, sabe? Vivemos no planeta terra. Temos um elenco que conta com bilhões de pessoas.
- Como eu descubro qual é a certa?
- Posso te contar uma coisa? A pessoa certa não existe. Todas as pessoas são um pouco erradas. Só depende do seu ponto de vista. Eu mesma já conheci dezenas de caras que me fizeram chorar feito um bebê dentro do banheiro. Com a porta trancada e o chuveiro aberto que é para ninguém mais escutar. Deles, além da pelúcia inútil escondida em algum canto do guarda-roupa, levo os sorrisos e as dores. Ok. Também algumas músicas e bandas que conheci enquanto estava com cada um deles.
- E onde é que você guarda as dores?
- Junto com os momentos bons. Deixo em equilíbrio. Não vale a pena apagar nossos próprios sentimentos, sabe? Acho que é tudo meio ligado. A dor, saudade, insegurança, felicidade… Vão fazendo uma trança. Como essa que estou fazendo em seu cabelo. – Disse, ao pegar o elástico da minha mão e dar três voltinhas no final da trança.
- Ah, é? Eu queria ter coragem para cortar ele curtinho. Como o seu.
- Foi uma metáfora, mas se você está encarando dessa forma, vamos lá: quando você tira uma parte da trança, ela se torna mais feia, mais frágil, mais boba. É importante que os fios estejam bem organizados e divididos. Assim como os nossos próprios sentimentos. Precisamos entender muito bem quem somos, antes de cobrar isso dos outros. É um exercício complicado, mas funciona.
- Eu sei muito bem quem sou. Sempre soube.
- Todo mundo pensa assim. Até o momento em que erra. Às vezes, erra feio. De um jeito que as coisas nunca mais voltam a ser como antes. Então, mudam para se adaptar. E acabam não se conhecendo mais por um bom tempo.
- Isso é bom?
- Não é bom, nem ruim. É a vida de um ser humano na fase adulta. Seja bem-vinda.

Escrito por Bruna Vieira.
Fonte.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Remendando as tripas

 Posts excluídos. Tudo ficará no passado. Acho que minhas entranhas expostas não foram infectadas. Acho que minhas tripas mastigadas não foram totalmente perdidas.
 Hoje tive um dia muito bom. Viajei, conversei com uma amiga incrível- Renata-, andei, deixei entrar areia no meu tênis, fui golpeada por um poodle muito forte, comi muito ovo, vi o céu, escutei verdades, ouvi conselhos, aprendi com a vida, sorri. Hoje eu sorri.
 De tanto repetir que deixaria tudo no passado, acabei deixando mesmo. Só sinto pelo fato deu não ter feito isso antes. Sinto pelo fato de eu mesma ter me exposto tanto.
 Sinto pelas palavras que escrevi. Palavras machucam. Palavras golpeiam. Palavras são como facadas e eu mesma arranquei minhas vísceras.
 De agora em diante terei mais cuidado com o que eu escrevo.
 Peço perdão à todos.

domingo, 19 de maio de 2013

Ainda ouço sua voz ecoar em minha mente

 Ainda estou cheirando a pipoca com manteiga. Ainda sinto um arrepio e um frio na barriga quando aquelas imagens passam pela minha cabeça. Ainda ouço sua voz ecoar em minha mente.

 Ontem, minha mãe, irmão e eu saímos de carro sem saber direito qual seria nosso destino. Acabamos no shopping e decidimos assistir a um filme. Estávamos entre Homem de ferro 3 e Somos tão jovens. Como Homem de ferro 3 iria começar ás 23h, escolhemos Somos tão jovens. Meu irmão relutou um pouco, mas nem me importei, já que amo Legião urbana e sou fascinada por essa banda. 
 Quando entramos com pressa na sala escura, o filme já havia começado. Me impressionei com tamanha semelhança entre o ator Thiago Mendonça e o vocalista da melhor banda de Rock do Brasil. O filme foi delicioso de assistir e não me cansei- achei até que acabou rápido demais.
 Amei o elenco- Já era apaixonada pela atriz Olivia Torres e o ator Daniel Passi desde o filme Desenrola-, fiquei completamente vidrada e com olhos fixos na telona. A história é muito bem contata e representada, tudo tão simples e tão dinâmico. Desejei muito ter vivido naquela época. 
 Cometeram loucuras, picharam paredes, cantaram o que sentiam, falaram o que vinha a cabeça. Enfim,viveram intensamente. 
 Desejei gritar e cantar a cada música que passava no filme, mas me segurei porque não achei oportuno fazer isso em uma sala fechada cheia de pessoas torturadas e transformadas pela sociedade atual. Elas não achariam conveniente.
 Mas gostei da risadas esquisita de uma mulher que estava sentada logo atrás de mim. No começo pensei que ela estivesse imitando barulhos engraçados do filme, mas depois percebi que aquilo era uma risada. Arré, arré, arré, arré... Dessa vez, a sociedade teve que aguentar. Muitos riram da risada da moça.
 Antigamente as pessoas não se importavam em conversar com outras abertamente, em fazer amizade. Era tudo tão diferente e tão fácil. Era simplesmente um menino chegar em uma menina e conversar. Hoje em dia nós complicamos tudo.
 Quando saí da sala, senti vontade de conversar com todo mundo, fazer amizades. Afinal, estamos todos aqui, compartilhando o mesmo espaço, e nem sequer nos conhecemos. Deveríamos mudar isso.
 Antigamente as pessoas montavam bandas mesmo não cantando tão bem- exceção de Renato Russo-, então também quero montar uma banda.
 O filme é incrível! Assistam. Chorei por dentro.

 Obrigada, Renato Russo, por fazer sua voz ecoar em minha mente.



                                                                 Sinopse
O jovem Renato Russo não tem tempo a perder: sonha ser um astro do rock. Mas ainda é cedo. Ele precisa estudar, dar aulas de inglês, tranquilizar os pais, curtir a turma, curar dores de amor e, principalmente, arrumar quem toque na sua banda. Do Aborto Elétrico à Legião Urbana, “Somos Tão Jovens” apresenta os primeiros acordes do mito Renato Russo e da turma do Rock Brasília, criadores de sucessos como “Que País é Este”, “Geração Coca-Cola”, “Eduardo e Mônica” e muitas outras músicas que marcam e transformam fãs geração após geração, iniciando a trajetória que a tornará a maior banda do Rock Brasil e Renato Russo o porta-voz da juventude urbana do país inteiro.

sábado, 18 de maio de 2013

Somos tão jovens

 Já passa da meia noite. Estou chorando.

Não sei se irão compreender, mas o que eu estou pensando agora, enquanto olho minhas mãos digitarem, é que nós somos uma alma vivente. Estamos tão vivos. E o que fazemos da nossa vida?
Minhas veias estão todas aqui e o que eu estou fazendo do sangue que corre por elas?
Eu sinto que tenho tanta coisa pra falar para tanta gente.
Mas o que estou fazendo da minha vida?
Se eu morrer quem falará por mim?

Fiz exatamente o contrário daquilo que eu aconselho as pessoas a fazerem.
Não sei se te machuquei tanto quanto eu me machuquei.
Eu só sei que saí ferida dessa.

- Não queria te magoar. Mas acabei fazendo isso por nós dois.
- Tudo bem. Me desculpe por ter bagunçado sua vida.
- Eu amei tudo o que você fez.

- Não vou curtir prazeres vazios e vãos do mundo. Farei outra coisa da minha vida.
- Tipo o quê?
- Vou seguir vivendo.
- E por qual motivo?
- Por meu coração persistir em bater.

- Não viva por viver. Como se fosse um fardo que você tem que carregar.
- Não quis dizer isso. Eu tenho muitos objetivos e alvos na vida. Fica tranquilo, eu vou sobreviver pra realizá-los.

Aos poucos o choro diminui. O fôlego aumenta. A dor cessa. Somente uma coisa pisca na minha mente:
- A gente vai ficar bem. Você vai ver.
- Espero que sim.

Ontem, sábado (18/05), minha família e eu assistimos no cinema o filme "Somos tão jovens" que conta história da vida de Renato Russo, vocalista da banda que amo- Legião Urbana. Amei o filme e farei um post especial depois (foi emocionante!). Sem nem lembrar do filme, acabei dando este nome ao post porque é isso o que sinto agora. Me pareceu o nome perfeito.
Vejo vida se esvarando por meio de muitos. Tantos olhos escorrendo sentimentos. Tantos corpos transpirando emoção. Temos tanto pela frente. Somos tão jovens. Já sofremos tanto. Mas temos muito a viver. Muito a fazer.

Isso descreve exatamente o que sinto agora:

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão Jovens! Tão Jovens!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Filmes que você precisa assistir

 Se você é daqueles que tem uma listinha de coisas que PRECISA fazer antes de morrer, acrescente dois itens à ela.
 Confira 2 filmes (incríveis) que você não deve deixar de assistir!









Sinopse
Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabelece, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.

Opinião
 Extremamente engraçado. Dinâmico, original, divertido mas, acima de tudo, emocionante. Não enjoa. Baseado em fatos reais. KKK Vixe. Resumi bem, heim?
 Bom, só assistindo pra entender.





Sinopse
Arthur Bach (Russell Brand) é um bilionário irresponsável, que sempre contou com a ajuda de Hobson (Helen Mirren), sua babá, para colocar a vida em ordem. Agora ele está prestes a tomar uma decisão que mudará sua vida para sempre: optar por um casamento arranjado com Susan Johnson (Jennifer Garner), que permitirá a manutenção do seu estilo de vida luxuoso, ou ir em busca de Naomi (Greta Gerwig), a única mulher que amou.

                                                                          Opinião
 Assisti nessa semana,na casa de uma amiga, legendado. Não costumo assistir nada legendado e acabei me impressionando. Peguei na metade, mas curti de cara. Russell Brand tem muito talento (ele é o ex da Katy Perry), amo os filmes dele.
 A história é simples, mas a composição do filme é sensacional. Mais que recomendado para boas gargalhadas. 

 São os dois melhores filmes que já assisti na vida. Vale a pena conferir.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vida

 A vida é imprevisível. De uma hora para outra tudo o que você construiu pode desmoronar. Toda a sua vida pode virar de pernas pro ar. Tudo pode ser lançado repentinamente nas suas costas. Fico feliz por dizer que eu posso aguentar esse peso.
 Ninguém sabe o que eu passo. Ninguém pode sentir a minha dor. Mas ás vezes ela fica perceptível até na minha voz. A Jade notou isso.
 Vou tentar ser breve e o mais sincera possível. Gostaria de dizer algumas palavrinhas para algumas pessoas.
 Eric, desculpa por você ter me visto tão feia como estou. Você não merecia essa visão.

 Douglas, meu irmão, seus abraços poderiam ser mais apertados. De todos os problemas que tenho, o que mais me dói é o fato de que eu - não consigo digitar por causa das lágrimas- nunca te abracei como eu queria. Você é meu irmão, mas eu te amo como um filho. Na verdade, acho que amo todos como meus filhos; desejo cuidar de cada ser. Mas por você eu tenho um carinho muito especial. E eu nunca te disse isso. Nunca te disse essas coisas. Você faz parte de mim. 
(...) Ás vezes eu fico pensando... E se um de nós morresse? Meu irmão, você não sabe a dor que eu sinto só de pensar nisso. É extremamente angustiante pensar que eu nunca mais poderia te abraçar. Mas quando você me abraça, é tão fraco... Tão rápido. Meu irmão, eu preciso de você, eu estou aqui.
 Eu sonho em, um dia, conversar bastante com você, dizer o que sinto e ouvir o que você sente. Como você está passando por tudo isso? Estamos tendo muitos problemas ultimamente e me preocupo muito com você. Gostaria de saber como você está se sentindo. Eu faria de tudo para arrancar de você a dor, para resolver seus problemas, mas você não fala comigo. Eu te amo tanto, meu irmão... Tanto... Quando vem a sua imagem à minha cabeça, eu nem sei o que penso. Eu me vejo. Você é um espelho pra mim, e te vejo como um gêmeo; somos muito parecidos. 
 Eu quero abraços fortes e longos, mas não sei se você quer isso. Quero que você me ame como eu te amo, que você tenha o desejo de abraçar como eu desejo. 
 Douglas... Nós mal nos falamos. Você chega tarde do serviço e fica no celular. Você não sabe quem sou eu- até a Jade passa mais horas comigo. 
 Ás vezes eu sinto você tão distante. Sinto que não posso conversar com você, que não posso me abrir com você, que não posso tocar em você. Ás vezes, eu te sinto como um estranho. Isso dói.

 Renata, você é a mulher mais incrível que já conheci. Sua personalidade e seu jeito de encarar a vida e seus desafios me surpreendem; nunca conheci ninguém assim. Toda vez que estou junto de ti, penso em quanto são sortudas e felizes as pessoas que tiveram a oportunidade de te conhecer. Você é única, dinâmica, extremamente inteligente e me faz sentir bem. Eu queria ter conversado mais com você; tenho muitas coisas a falar. Eu te amo muito, e espero, de todo o coração, que você goste pelo menos um pouco de mim. Eu desejo, realmente, fazer você gostar cada vez mais de mim. Te vejo como uma segunda mãe. Você me ajudou muito, serei eternamente grata. 

 A vida é difícil, os tempos estão cada vez mais críticos. Honestamente, não sei como vai ser a minha daqui pra frente. Não sei o que irá acontecer comigo. Mas eu sei de onde tirarei forças para encarar meus dias, sei quem me dará sabedoria e calma para resolver meus problemas. Nada devo temer, pois Deus me dá absoluta segurança e paz genuína. Devo parar de ficar me preocupando tanto com o futuro, pois está escrito: "Não estejais ansiosos de coisa alguma, mas em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus". "Portanto, nunca estejais ansiosos quanto ao dia seguinte, pois o dia seguinte terá as suas próprias ansiedades. Basta a cada dia o seu próprio mal."
 Tenho bem em mente meus objetivos e meu coração está guiado para o caminho certo. Sei quem devo seguir, a vontade de quem devo fazer, quem devo agradar. Eu sei quem eu amo. Não tenho dúvida quanto a isso. 
 Me sinto mal não pelos problemas que tenho, mas pela sensação que eles causam. Meu estômago está revirado- sei que isso vai passar logo.

A letter to me.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Garota das Laranjas


A Garota das Laranjas
Gaarder, Jostein

Comecei a ler este livro cinco anos atrás quando o peguei na biblioteca da escola. Nunca conseguia terminar. Devolvia, pois meu prazo se esgotava, e pegava novamente pra voltar a ler desde o começo. Passei esses cinco anos assim: Indo e vindo da biblioteca, pegando e devolvendo sempre o mesmo livro. Nunca concluído.
 No início deste ano decidi que iria terminar de ler "A garota das laranjas" de qualquer jeito! Peguei-o na biblioteca e comecei a ler a partir da página 96, pois esse era o número que tinha em mente, e eu acreditava ser a página em que havia parado. Porém, não deu certo. Quanto mais lia, mais vontade tinha de voltar algumas páginas para relembrar. Fui voltando automaticamente e lentamente na história. Mas o livro estava na parte triunfal, onde todos os enlaces iriam se resolver, todos os mistérios começariam a ser desvendados e todas as peças do quebra-cabeça estariam expostas, prontas para serem unidas. Não conseguia parar de ler. Fui para o meu quarto, ficar mais a vontade, enquanto deliciava as últimas páginas.
 A cada página que passava e mais próxima do final me levava, mais angustiada eu me sentia. Não queria que acabasse, mas sabia que estava perto do fim.
 Chorei muito no final. O livro realmente mexeu comigo. Perguntas filosóficas, frases marcantes e reveladoras me estimulavam a refletir cada vez mais. Fiquei um bom tempo deitada na cama pensando na vida após o término. A sensação foi incrível.
 Este livro tem uma narrativa expressiva e um final eletrizante. É o melhor que já li.
 Passei um dia inteiro consumindo o livro até conseguir terminá-lo- finalmente-, e não me arrependo. Iria dizer que me arrependo por não ter lido antes, mas quem garante que eu o entenderia no passado? Talvez não fosse madura o suficiente para enxergar a grandeza que há nessa história.
 A leitura deste livro foi indescritivelmente marcante. Nunca li nada igual. [...]
 Hoje, na escola, durante uma aula, a nova funcionária da biblioteca trouxe dois alunos do 2º ano para apresentarem seus livros preferidos- Maus, Art Spiegelman e A menina que roubava livros, Markus Zusak. Eles falaram um pouco de cada livro, e porque gostaram tanto- Nos incentivando a lê-los. Fiquei completamente absorta pelas palavras deles. Senti meu coração dar um pulo, e num impulso impensável, levantei a mão. A moça da biblioteca me deu atenção e eu, sem saber no que estava pensando, simplesmente disse: "Eu quero participar. Quero participar disto." Ela pareceu feliz com minha atitude e resolveu me ajudar.
 Mais tarde fui até a biblioteca me encontrar com ela. Disse que queria falar sobre o livro "A garota das laranjas", que foi marcante pra mim. Ela me entregou-o e disse para eu pesquisar as partes mais importantes e montar uma pequena apresentação para a semana seguinte. Pensei em falar de tudo o que havia acontecido, como finalmente terminei o livro. Estava planejando fazer essa resenha faz tempo, mas a preguiça não deixava. Agora tenho um grande motivo para isso.
 Espero ter inspiração para pegar os pontos altos do livro, e montar uma boa e breve apresentação e, principalmente, ter coragem de ir de sala em sala falando desse livro que tanto significou pra mim.
 Chega de falar da escola, vamos agora falar um pouco do livro:

 Uma carta que ficou guardada por muito tempo, revela ao adolescente Georg Roed uma história extraordinária. O autor da carta é o pai do menino, morto há onze anos. Ele escreveu esta longa mensagem de despedida para que o garoto lesse quando atingisse uma idade madura.
 A história que o pai conta é do tempo em que ainda era um jovem estudante medicina: a sua busca por uma moça desconhecida, que ele vê por acaso nas ruas de Oslo, sempre carregando um saco cheio de laranjas e que suscita um amor instantâneo e uma série de perguntas sem resposta na imaginação do jovem Jan Olav. Apaixonado, o rapaz persegue os diversos mistérios que cercam os seus encontros fugidios com a garota das laranjas, numa aventura que culmina numa grane revelação. Alternando entre a voz de Georg e a do pai, Jostein Gaarder constrói uma narrativa pontuada com perguntas filosóficas, que tratam de temas como o amor, a morte e a grandeza do universo. E também lhe faz uma pergunta muito importante, de cuja resposta podem depender os rumos que o menino tomará ao ingressar na vida adulta.

(Não acredito que terei que digitar tantas páginas do livro para responder á uma pergunta.)
Trechos das páginas 110-130.

 Eu disse: "Imagine que, há muitos bilhões de anos, no momento em que tudo foi criado, você estivesse no umbral desse conto de fadas. E tivesse a opção de nascer neste planeta se quisesse. Não saberia quando ia viver nem quanto tempo passaria aqui, mas, fosse como fosse, seria apenas questão de alguns anos. Só saberia que, se decidisse um dia nascer neste mundo, quando chegasse a hora ou, como se diz, quando o 'ciclo se completasse', teria de deixá-lo e a tudo quanto nele existe. Talvez isso o contrariasse bastante, pois muita gente acha a vida neste grande conto de fadas tão maravilhosa que chega a ficar com lágrimas nos olhos só de pensar que isso vai acabar. Tudo aqui pode ser tão bom que dói pensar que um dia não haverá outros dias".
 Você ficou caladíssimo no meu colo. E eu disse: "O que você escolheria, Georg, se um poder superior lhe desse a possibilidade de escolher? Você teria optado por uma vida nesta Terra, breve ou longa, dentro de cem mil ou cem milhões de anos?".
 Eu devo ter respirado fundo duas vezes antes de continuar falando, então prossegui com voz firme: "Ou teria se recusado a participar deste jogo por não aceitar as regras?".
 Você continuou em silêncio no meu colo. Eu queria muito saber no que estava pensando. Você era um milagre vivo. Achei que seu cabelo louro como o trigo cheirava a tangerina. Um anjo de carne e osso, cheio de vida.
 Você não tinha adormecido. Mas não disse nada.
 Estou certo de que ouviu minhas palavras, inclusive é possível que tenha prestado muita atenção. Mas eu não tinha a menor ideia do que se passava dentro de você. Nós estávamos tão perto um do outro. E, mesmo assim, de repente ficamos terrivelmente distantes.
 Eu o abracei com mais força, talvez você tenha pensado que era para aquecê-lo. Mas eu o traí, Georg, porque comecei a chorar. Isso eu não queria, e tratei de me recompor o mais depressa possível. Mas não consegui conter as lágrimas.

 Nas últimas semanas, eu me fiz essa pergunta várias vezes. Teria optado por uma vida na Terra se soubesse que um dia seria arrancado tão subitamente daqui, talvez no momento mais feliz da minha existência? Ou será que teria agradecido e rejeitado de pronto esse jogo absurdo do "dá e toma"? Porque a gente vem uma única vez a este mundo. É entregue a essa grande aventura. E então chega um ratinho e o conto de fadas acaba.
 Não, juro que não sei qual seria a minha escolha. Acredito que teria repelido essas condições. Talvez respondesse com um delicado "não" à oferta de participar dessa grande aventura se fosse apenas uma visita breve, e talvez o meu "não" nem fosse tão delicado assim. Pode ser que gritasse que não queria ouvir mais nenhuma palavra alguma sobre esse maldito dilema. Foi o que imaginei; no momento em que estava na varanda, com você no colo, tive certeza de recusaria totalmente a oferta.
 Se eu tivesse optado por não meter o nariz nesta grande aventura, nunca saberia o que estava perdendo. Você entende o que quero dizer? Para nós, seres humanos, ás vezes é muito pior perder uma coisa que amamos do que nunca ter tido essa coisa. Também é assim nos contos de fada. Você acha que a Gata Borralheira teria voltado ao palácio com o príncipe se lhe dissessem que só poderia passar uma semana lá? O que você acha que ela sentiria se tivesse de retornar à a sua vida de outrora, ao fogão e as cinzas, à madrasta malvada e às irmãs invejosas?
 Agora é a sua vez de responder, Georg, agora você tem a palavra. Pois foi quando nós dois estávamos contemplando o firmamento, na varanda, que eu tomei a decisão de lhe escrever essa longa carta. Aliás, foi justamente o momento em que chorei. E não chorei só por saber que talvez muito em breve me separarei de você e da garota das laranjas. Chorei porque você era tão pequeno. Chorei porque nós dois não podíamos conversar de verdade.
 Vou perguntar mais uma vez. Qual seria a sua decisão se você tivesse a possibilidade de escolher? Optaria por uma vida breve aqui na Terra, para depois de poucos anos separar-se de tudo e nunca mais voltar? Ou diria "não, obrigado"?
 Você só tem essas alternativas. É  a regra. Se optar pela vida, também está optando pela morte.
 Mas, olhe: prometa que vai refletir muito antes de responder.

 DAQUELA NOITE NA VARANDA EU ME LEMBRO! Ficou gravada na minha medula. Está tatuada no meu coração. E, enquanto lia o que o meu pai escreveu sobre ela, senti várias vezes um frio na espinha.
 Até agora estava praticamente esquecida, pelo menos nunca teria pensado naquela noite estrelada se não tivesse lido a carta, mas agora a lembrança ficou clara até demais. TALVEZ ESTA SEJA A ÚNICA RECORDAÇÃO GENUÍNA QUE GUARDO DO MEU PAI.
 Eu tinha acordado. Então papai veio da varanda, entrou e me ergueu no ar. Disse que nós íamos voar lá fora. Que íamos ver as estrelas. Voar no espaço. Por isso ele precisava me agasalhar bem, pois fazia muito frio no espaço sideral. O papai queria me mostrar as estrelas no céu. Tinha de fazê-lo. Era a nossa única chance e precisávamos aproveitá-la.
 E eu sabia que papai estava doente! Mas ele não sabia que eu sabia. Mamãe tinha me contado o segredo. Disse que talvez papai precisasse ficar no hospital, por isso estava triste. Creio que lembro que ela me disse isso naquela tarde. Acho que foi por esse motivo que acordei, acho que era por esse motivo que não conseguia dormir.
 Agora me lembro claramente de uma longa viagem espacial com meu pai, lá fora na varanda. Acredito que tinha compreendido que ele talvez nos deixasse. Mas antes queria me mostrar uma coisa.
 E então- agora, enquanto escrevo, sinto calafrios na espinha- quando a gente estava viajando no espaço sideral, papai começou a chorar de repente. Eu sabia por que ele estava chorando, mas ele não sabia que eu sabia. Por isso não pude dizer nada. Fui obrigado a ficar calado. O que ia acontecer era perigoso demais, não dava pra falar.
 Mas isso não é tudo: desde aquela noite, sei também que não se pode confiar nas estrelas do céu. Pelo menos, elas não nos salvam de nada. Um dia, teremos de abandonar também as estrelas do céu.

 Nos últimos dias, eu praticamente só pensei na pergunta difícil sobre a qual tenho de me manifestar. Li quatro vezes a carta e pensei: coitado do meu pai, coitado. Lamento muitíssimo ele já não estar aqui. Mas as coisas que escreveu não valem só para ele. Valem para todos os seres humanos em todo o mundo, para os que estiveram aqui antes de nós, para os que agora vivem e para todos os que virão depois.
 "A gente tem uma única vez no mundo", escreveu meu pai. Ele escreveu muitas vezes que nós não passamos senão um breve momento aqui. Não sei ao certo se vivencio isso exatamente como meu ele. Estou aqui há quinze anos aqui, e esses  anos não me parecem um "breve momento".
 Mas acho que sei o que meu pai quis dizer. Que a vida é curta para todos os que conseguem entender que, um dia, o mundo chegará definitivamente ao fim. Mas nem todos entendem o que significa, de fato, um dia partir para sempre, para toda a eternidade. Existe tanta coisa que dificulta essa percepção, hora a hora, minuto a minuto.
 "Imagine que, há muitos bilhões de anos, no momento em que tudo foi criado, você estivesse no umbral desse conto de fadas", escreveu meu pai. "E tivesse a opção de nascer neste planeta se quisesse. Não saberia quando ia viver nem quanto tempo passaria aqui, mas, fosse como fosse, seria apenas questão de alguns anos. Só saberia que, se decidisse um dia nascer neste mundo, quando chegasse a hora ou, como se diz, quando o 'ciclo se completasse', teria de deixá-lo e a tudo quanto nele existe. "
 Ainda não consegui decidir. Mas, com o decorrer do tempo, concordo cada vez mais com o meu pai. É bem possível que eu também recusasse educadamente essa oferta. O brevíssimo momento que me é dado viver neste mundo é minúsculo em comparação com a eternidade em termos de tempo anterior e posterior.
 Mesmo sabendo que uma coisa era uma delícia maravilhosa, eu me recusaria delicadamente a degustá-la se o pouquinho que me deixassem provar não pesasse mais do que um miligrama.
 O mundo! Neste caso eu nunca o alcançaria. Jamais viveria o grande segredo.
 O espaço! Nunca ergueria a vista para contemplar o esplendor de um céu estrelado!
 O Sol! Nunca poria os pés na ilhota quente de Tonsberg. Nunca saltaria na água de cabeça!

 Agora entendo tudo isso. De súbito, compreendo todo o alcance. Só agora percebo de corpo e alma o que significa não ser. Sinto um aperto no estômago. Passo mal. Mas também fico revoltado.
 Fico furioso quando penso em desaparecer um dia- e então vou partir não por uma ou duas semanas, não por quatro nem por quatrocentos anos, mas por todo o sempre.
 Tenho a sensação de que me pregaram uma peça, pois o primeiro alguém chega e diz: tome, o mundo é todo seu, pode brincar aqui à vontade. Este é o seu chocalho, o seu trenzinho, esta é a escola que você vai começar a frequentar no outono. Para depois gritarem: primeira de abril, primeiro de abril, você caiu feito um patinho! E então voltarem a me arrancar o mundo das mãos.
 Sinto que todos me abandonaram, deixaram-me a ver navios. Não tenho onde me segurar. Nada pode me salvar.
 E não é só o mundo que eu perco, não é só tudo e todos que amo. Eu me perco a mim mesmo.
 Zás- e eis que eu sumi.

Estou furioso. Tão furioso que sou capaz de vomitar de uma hora para outra. Evito o mal antes que ele me domine. Opto pela vida. Opto pela pontinha de bem que me foi concedida.
 Sei que o mal existe, pois ouvi o terceiro movimento da Sonata ao luar de Beethoven. Mas também sei que existe o bem. Sei  que entre dois abismos desabrocha uma bonita flor e que, em breve, um alegre abelhão sairá voando dessa flor.
 Ah! Agora eu vi. Felizmente nessa equação também há um lépido alegreto. Entre as duas tragédias vem o divertido teatro de fantoches, e esse espetáculo, eu não quero perder. Estou disposto a apostar tudo no segundo momento! Existe uma coisa chamada "fome de viver", e, apesar dos pesares, eu não preciso viver esses dois abismos. A única coisa que existe é um audacioso alegreto.
 Acho que agora estou pensando coisas muito inteligentes, tenho de admitir. Franz Liszt descreveu o segundo movimento da Sonata ao luar como "uma flor entre dois abismos". Neste momento me ocorre que a resposta ao grande dilema desabrochou em mim como uma flor.
 E então procuro mais uma vez recuar alguns bilhões de anos no tempo. Porque agora tenho de decidir se quero viver algumas centenas de milhões de anos na Terra ou se prefiro abrir mão disso por não concordar com as regras. No entanto, agora eu sei onde estarão os meus pais. Agora sei como essa história começou. Sei como vai ser quando eu amar.
 Pois vamos à resposta. Vamos à decisão solene. Eu escrevo:
 Querido, papai! Obrigado pela sua carta. Foi um choque para mim, e me deu muita alegria e também muita tristeza. Mas agora, finalmente, tomei a minha difícil decisão: tenho certeza absoluta de que optaria pela vida na Terra, ainda que fosse por "um breve momento". Por isso, pode se livrar de vez dessa preocupação, pode "descansar em paz", como se diz. Obrigado por ter saído à caça da garota das laranjas.
[...]

Esses foram trechos do livro "A Garota das Laranjas". Se gostou, leia-o inteiro. Se não, vaza.
Estou aqui, nesse exato momento, comendo mousse de maracujá e pensando na resposta que daria.(O mousse está tão bom que mal consigo digitar.)
Bem, aí vai a minha resposta:

Só tenho uma coisa há lhe dizer, Jan Olav: sua pergunta marcante e profunda não faz o mínimo sentido.
 Você quis envolver tudo- o universo, a vida, a capacidade de fazer escolhas- em uma única questão.
 Mas não é tão simples assim; tem muito mais envolvido. A vida está envolvida!
 Se sua pergunta categórica fosse bem pensada, saberia que, se um ser humano, uma alma vivente, pudesse escolher entre vir para o mundo mesmo que fosse por um breve momento ou recusasse para não sentir o peso de deixar o que mais ama aqui, para responder, logicamente, todos os que leram sua carta e fizeram a pergunta a si mesmos, consultariam suas faculdades mentais e suas memórias, suas experiências vividas.
 Haveria tanto pessoas que aceitariam, quanto pessoas que recusariam. Já que há o livre-arbítrio e todos podemos fazer escolhas individuais.
 Alguns teriam memórias doces e felizes e optariam pela vida; outros, porém, deprimidos quem sabe, recusariam e abraçariam a morte como despojo.
 A pergunta não faz sentido, pois, quem quer que fosse já estaria vivendo para responder. Já havendo vida, além de não haver relevância na questão, não cogitariam começar do nada, sem sentimentos, sem apagar todas as memórias e experiências. Todos nós sentimos; não somos vazios. Estamos vivos!
 Não há uma escolha a ser feita. Todos nós já estamos aqui. Já estamos vivendo. Já optamos pela vida. A primeira opção já está em percurso.
 Queira ou não, você está vivo- ou estava, Jan Olav. A escolha da vida já foi feita.
 E fadas não existem.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Blue jeans

Blue jeans, white shirt...♫
Quem aí já ouviu Lava del rey?
Fotos indo para a casa da Jade- no dia em que fizemos os vídeos do Chubby Bunny- e curtindo na quadra a noite.










HAHAHA! Meu irmão sempre faz essa cara de danado. Parece muito um meme.

Jade me pegou no flagra- Eu disse a ela que odeio refrigerante. 
E É VERADE!!!




Nem comenta...





#Partiu #Jogar #um #futi #no #sereno #da #madrugada #ALONE

Bailarina! *o*










Luz do sol queimando meus olhooooos!!!