Esqueci- na verdade, tive preguiça- se fazer um texto dizendo que entrei de férias semana passada. Sim, mais cedo do que a maioria das pessoas. Tecnicamente não entramos de férias, mas as provas e trabalhos cessaram e unidamente decidimos parar de ir.
Esse ano passou rápido demais- graças!
Nem me dei conta de tudo o que está acontecendo na minha vida. Já tenho 15 anos. Em 2014 estarei no 2º ano do Ensino Médio. Em pouco tempo estarei livre da escola, encarando a vida real.
Semana passada, uma grande amiga me fez uma pergunta intrigante: "Você já pensou no que vai fazer da sua vida no futuro?" Fiquei meio sem graça, pois nunca havia pensado nisso. Enquanto minhas colegas comentavam que querem fazer faculdade de medicina, viagens, cursos, eu ficava lá com a maior cara peixe fora d'água. Claro que já pensei no que pretendo trabalhar no futuro, mas nunca me decido; dúvidas e mais dúvidas pairam na minha mente. Poderia ser escritora? Não tenho criatividade para escrever livros de sucesso e não parar mais. Estilista? Não consigo criar roupas inéditas. Desenhista? Não sou tão boa assim; para ter um futuro no desenho, teria que fazer cursos, faculdade, sei lá. E eu não quero isso. Não vou fazer faculdade, já está decidido. Sempre disse que quis ser arquiteta. Amo plantas de casas, desenhos de arquitetura, mas dizem que tem muita matemática envolvida. :s
Aff! Talvez seja melhor me concentrar no agora.
O que tenho?
Uma TPM constante. Um quarto virado do avesso. Cicatrizes na pele. Impaciência. E chocolate.
Só me falta organizar tudo isso. O quarto eu arrumo, o chocolate eu como para controlar a TPM, as cicatrizes são um charme e, quanto a impaciência, controlo. Ou pelo menos tento.
[...]
Sempre que o ano chega ao fim, tenho a conclusão de que não me recordo de como foi esse período no ano anterior. Dessa vez, porém, me lembro muito bem que esse período é um porre. Atores e atrizes vestidos de branco bancando cantores; filmes chatos com a mesma idealização natalesca; sem falar nos fogos de artifício. Tive que aguentar meus vizinhos funkeiros/pagodeiros o ano todo, para no fim, soltarem aqueles fogos do inferno. Meus cachorros têm medo do barulho e tenho que ficar com eles dentro de casa, com a televisão no máximo para amenizar aquele inferno. Ok, até que no ano passado não foi tão ruim; assisti Cartas para Julieta com Maggie (minha cadela ( é tão estranho falar "cadela")) do lado.
Nesse eu farei o que?
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