“Sabe no que eu estava pensando?”, disse ela, “Toda noite nós
podemos ver algo que existe há bilhões de anos. A lua é fiel; não falhou em
aparecer uma única vez. É emocionante pensar que podemos apreciar algo que já
foi contemplado por inúmeras pessoas. É como se eu pudesse ver uma antiga e íntegra
peça de museu, que me faz perder a noção do tempo- porque ela mesma sobreviveu
ao tempo. Estoura a guerra, acaba a guerra; uma geração vem e outra vai, mas
ela sempre está ali. E não importa onde eu esteja, sei que posso enxergar a
mesma coisa que você, ao mesmo tempo. Isso nos aproxima do resto do mundo!”
“Ao mesmo tempo”, garantiu ele.
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