Foto do post: Space.
Prometi que faria um post sobre "sonhos". Esse tema sempre me acompanhou. Vou iniciar falando um pouco sobre um intrigante sonho que eu tive repetidas vezes no decorrer da minha breve vida.
Desde muito pequena, eu tenho inevitavelmente um mesmo sonho. Quando criança, chegava a sonhar com ele duas ou três noites seguidas e, só depois de meses, sonhava com ele de novo. Cheguei a ficar um ano sem sonhá-lo, mas depois, sem ter intenção, passei a sonhá-lo novamente. O intrigante é que esse sonho não tem sentido; ele é muito abstrato e indefinido.
Bem, vou contá-los como é:
Eu vejo um quarto mal iluminado- como se estivesse de manhã, mas as janelas ainda fechadas não permitem uma claridade descritível- e, no centro, uma cama grande de casal com colchas brancas. Eu me aproximo da cama (Obs.: Quando me refiro a "mim" não significa que estou me vendo no sonho, dentro do quarto; é como se eu fosse uma câmera, filmando o quarto, e a visão da câmera se aproxima da cama- não meu corpo) e, entre os dois travesseiros, há dois copinhos descartáveis de chá- em um há sal e em outro, açúcar- e eu consigo erguê-los (Mas, novamente, não sou eu que estou no quarto; os copos são erguidos com a "força da minha mente" (Sonhos não precisam fazer sentido)) e, aos poucos, o conteúdo deles é despejado na cama, entre os travesseiros. Mas eu sinto que havia um padrão, havia uma lei. Um sentimento horrível toma conta de mim quando eu percebo que despejei além do que era necessário. Eu desperdicei o sal e o açúcar (que devem significar algo, em algum lugar). Esse sonho parece meio besta e sem propósito, mas eu acho que fiz algo errado nele.
Já tive o mesmo sonho, porém, ao invés de uma cama e travesseiros, eu tinha que despejar sal e açúcar em uma calçada de esquina. kkk Ok, eu pareço uma louca agora. Repito: Sonhos não precisam fazer sentido.
Outra coisa maluca sobre mim: Eu consigo controlar meus sonhos! Poucas pessoas conseguem. Desde pequena eu exerço essa habilidade. kk Por exemplo, quando eu era criança e tinha um pesadelo de que havia monstros me perseguindo, eu precisava apenas ir para um lugar isolado, fechar meus olhos e esfregá-los; quando os abria lentamente, eu estava na vida real. E passei a fazer isso em todos os meus pesadelos. Era preciso apenas distinguir o que era sonho e o que era realidade. Monstros não existem, portanto concluí que era um sonho e consegui me preparar para acordar.
Difícil mesmo é quando nós não conseguimos distinguir o que é fantasia e o que é realidade.
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