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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Retome a razão


 É. Era só casca.
[...]
 Cansada de conjugar na primeira pessoa do singular, a menina que até pouco tempo atrás era loira, prefere se autodenominar agora como "menina". O que nunca deixou de ser e nunca pensou em ser. Mas, de fato, já estava sendo. Apenas mais uma menina.
 Talvez na mente limitada de alguns bonecos de plástico ela não passasse de mais uma. O que os óculos não foram capazes de enxergar, a menina também havia esquecido: Ela tinha essência.
 Retomou-a assim como retoma o fôlego após alguns segundos nadando. A dor aguda na garganta quando se está debaixo d'água por muito tempo não era menos angustiante do que notar que perdeu sua essência. Retoma, agarra, reforma seu verdadeiro eu. Vá, menina, vá ser menina.
 Acabara de completar 16 anos. Acabara de um mico pagar. Acabara de retomar a razão. Razão concreta. Concretizada está.

Post relacionado: Aquela Garota

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sacanagem!



MAIS UMA VEZ A VIDA ME SACANEANDO!!
 Vocês acreditam que depois de eu escrever aquele texto sobre a minha ADMIRAÇÃO pelo garoto da minha escola, eu tomei coragem e mandei pra ele os links, rezando pra ele não me zoar pelo resto da vida, quando eu vi que já tinha trocado mensagens com ele. Mas, peraí... Eu não conheço ele; como isso é possível? DAÍ EU FUI NO INÍCIO DA CONVERSA E MEUDEUS DOCÉUVOCÊSNÃOVÃOACREDITAR EU JÁ CONHECIA O MENINO! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Inferno de vida!
 Isso sempre acontece comigo. É a segunda vez que eu vou falar com um cara pelo facebook, acreditando ser a primeira vez, quando percebo que já o conhecia. OBRIGADA, UNIVERSO!
 Não apenas estou roxa de vergonha, estou com depressão. Vou me mudar da escola depois dessa.
 AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFF! Eu mereço? Mereço! Quem manda pagar pau pra um desconhecido? Nem desconhecido ele é.
 '-'    Vou lá no banheiro vomitar, depois eu volto.

 Posts relacionados: http://semacucar-porfavor.blogspot.com.br/2014/05/lego.html
http://semacucar-porfavor.blogspot.com.br/2014/02/o-garoto-nada-especial.html

Lego


 Há um menino em minha escola, já comentei sobre ele aqui no blog, que é EXTREMAMENTE lindo. Pele perfeitamente branca e sem nenhuma mancha, olhos e cabelos lindos, até o andar dele me chama atenção. Eu estava pensando um dia desses de que ele não deve fazer a menor ideia de que tem uma admiradora. Talvez nós nem tenhamos consciência de que exista alguém que nos note tanto. Apenas gostaria que ele soubesse de que há alguém que admira muito a beleza dele. Não é amor platônico, porque não estou apaixonada; é admiração platônica, porque admiro a perfeição que ele carrega.
 Porém, pensando bem, quão fútil é nossa aparência exterior. Realmente belas e cativantes devem ser nossas qualidades. O brilho externo é somente a casca; não devemos nos apegar a ela, porque vai embora. Com tantas qualidades que podemos desenvolver, devemos considerar a aparência física como ela é de fato- uma casca.
 E aí, Lego? Você tem conteúdo?

 Post relacionado: http://semacucar-porfavor.blogspot.com.br/2014/02/o-garoto-nada-especial.html

domingo, 25 de maio de 2014

Sono







Misturei o mix 0/43 da Wella com creme de hidratação e deixei por 30 minutos. Eu sou uma anta e coloquei pouco; não deu o suficiente pra passar no cabelo todo- as pontas ficaram sem nada. Tive preguiça de misturar mais. Como já estava beeeem desbotado antes deu passar (eu praticamente tinha voltado a ser loira), parece que estou com californiana. Amei!









segunda-feira, 19 de maio de 2014

Cabeça Fraca


 Esqueci o que ia digitar.
[...]
 O post será exatamente sobre isso: Lembranças quase apagadas e ressuscitadas com um clique. Um dia desses eu estava conversando com minha mãe sobre cacos de vidro, pois ela havia derrubado um copo que em um momento tinha forma definida e em outro se espalhara em um bilhão de pedacinhos. Disse que, quando criança, eu tinha trauma de cacos de vidro pois toda semana alguém derrubava algo, um prato ou copo, e algum caquinho tinha que se enfiar em meus dedos. Lembro-me que meus pais me colocavam sentada na mesa da copa, a luz amarelada meio fraca, e caçavam os minúsculos caquinhos com uma pinça. Aquilo era tortura. Quase nunca encontravam e eu dormia com aquela dor latejante. Incrível como uma pequena, insignificante e leve partícula pode causar uma dor tremenda.
 Recordo-me também de quando um raio de sol entrava sorrateiro em meu quarto. A suave luz passava pela fresta da porta entreaberta- meus pais sempre a deixavam entreaberta- e divinamente ia de encontro com meu rosto, avisando-me que era fim de semana e que não teria aula. Minha cama parecia estar estrategicamente posicionada no local aonde o raio repousava. Sinto falta daquilo.
 Havia um balanço colorido na varanda. Eu pegava tanto impulso e me balançava tão alto que quase tocava o telhado. Ou enrolava ao máximo a corda e rodava até ficar tonta. Um dia eu estava em pé me balançando e caí de joelhos no cimento. Ralados, esfolados, sangrando. Algumas semanas depois, quando sararam, marcas de pontinhos ficaram. Eu pensava que era o pó do cimento que havia entrado na pele e que permaneceria para sempre. Hoje sei que o nome disso é: CICATRIZ. Tenho sardinhas nos joelhos.
 Não há nada mais divertido do que se arriscar subindo no telhado de casa. Meu pai, irmão e eu fizemos isso algumas noites. Não me lembro se para ver os fogos ou estrelas. Lembro-me que a visão superior e ampla dos telhados dos vizinhos e a sensação de que poderia escorregar a qualquer momento era muito boa. Meu pai, muito cauteloso, ia tateando por onde pisávamos- eu ficava imaginando se as telhas se romperiam ou não-, daí nos sentávamos e contemplávamos.
 Passávamos algumas noites brincando de fazer sombra de bichinhos com uma lanterna. Eu consegui fazer um gato perfeito, mas nunca mais me lembrei qual era a posição.
 Lembro-me de poder ver o céu, com suas belas nuvens ou com suas majestosas estrelas. Na casa em que mudei há alguns anos, mal dá para ver o céu. Estamos confinados e estressados entre muros e mais muros. Vivemos em caixas- se é que vivemos. Se eu fosse digna da confiança de meus leitores, diria que não há nada que eu sinta mais falta do que o céu. A minha hora preferida do dia é no fim da tarde, quando o sol se põe, pois tudo fica alaranjado e nostálgico.
"Eu definitivamente deveria sair mais no fim de tarde, relembrar os velhos tempos. Talvez haja mais memórias enfraquecidas em mim. Talvez eu precise de apenas mil ou dois mil pôr- de-sois para reanimá-las.
 Fim de tarde. Magia no céu. Aquarela misturada. Nuvens brincam de se fantasiar de rosa, laranja e lilás. Fim de tarde, melhor hora que há.
 Sinto falta da brisa, sinto falta do céu, sinto falta de um quintal grande pra brincar, de uma bicicleta pra andar, de uma expansão azul para observar, do anoitecer, da luz amarelada de uma varanda velha pra passar o tempo jogando conversa fora. Realmente sinto falta da brisa. Sinto falta do vento e de qualquer coisa que me bata e que me toque para me fazer sentir novamente viva.
 Sinto falta de me sentir viva."


Leia também: Não falta chão, falta céu.
Post relacionado e inspirado.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Boa sensação

Olá, terráqueos!
Aqui estou eu, emocionada por uma coisa sem sentido.
Sabe quando você está assistindo a um filme e uma das músicas da trilha sonora desperta uma sensação maravilhosa e, ao mesmo tempo, desesperadora por você não saber o nome dela? Ou quando você assistia a um clipe na MTV e ficava apaixonado pela música, mas como você pegou o clipe da metade, não sabe o nome? Ou até mesmo no rádio, quando toca uma música incrível e não informam o nome no final? Isso é terrível! Sempre acontece comigo. Vou correndo para a internet tentar descobrir o nome de tal música, mas é muito difícil.
O que aconteceu comigo semanas atrás foi exatamente a mesma coisa. Eu sempre quis assistir ao filme "A Mentira", da Emma Stone (que é muito linda), e de repente o filme começou a passar na TV. Muita coincidência. Dei pulos de alegria.
 O filme é demais e tem uma trilha sonora maravilhosa que inclui Don't You (Forget About Me) do Simple Minds- que é linda e uma das minhas favoritas; tema do filme Clube Dos Cinco, de 1985, ao qual eu recomendo assistirem); quando o filme acabou, enquanto os créditos subiam, uma música incrível tocou. Já estava tarde e o sono tomava conta de mim, mas, por algum motivo, fiquei como uma boba vendo os créditos subirem apenas para curtir a música. Fui tomar um banho de madrugada pra espantar aquele cansaço terrível e me peguei cantando o refrão debaixo do chuveiro. Prometi a mim mesma que procuraria tal música na internet, mas me esqueci. Hoje, pesquisando "Trilha Sonora do filme A Mentira", ouvi uma por uma das músicas, e apenas uma estava com defeito. Pesquisei ela no youtube, e adivinha? Era exatamente a música que eu estava procurando!
Abaixo estão as imagens dos créditos no final do filme- É  a imagem que vi ao sentir despertar em mim aquela sensação de quando você encontra uma música boa. Gostei das imagens e as achei bem feitas, pois parece que estamos realmente andando de carro por onde a câmera passa.

sábado, 10 de maio de 2014

FINALMENTE RUIVA!!!

Não aguentei e finalmente tingi de ruivo!
O estranho é que, a partir do momento em que desejei ficar ruiva (2 meses atrás), passei a encontrar muitos ruivos na rua! Eu nunca os vi antes com tanta frequência!
Em lojas, imobiliárias, shoppings... Eles estavam me perseguindo!!!
Não resisti e passei a Majirel 7.4, da Loreal com água oxigenada volume 20 (também da Loreal, porque ela vem com a medida correta- 75ml) e misturei com um pouco do mix da Wella 0.43, como me recomendaram. Ficou exatamente como eu queria; eu simplesmente amei! É um desejo realizado.
Nas fotos não dá pra ver direito, porque eu estava no sol, e parece amarelado por causa do brilho. Mas ficou MUUUUUITO laranja! Me assustei muito e comecei a gritar sem parar enquanto secava. O engraçado foi pra enxaguar- parecia que estava tendo uma hemorragia e havia "sangue" por todo lado.