Raiva. Sinto raiva do mundo por me moldar assim. Sinto raiva de mim por deixar que o mundo me transformasse no que sou. Eu vou mudar.
Não aguento mais esses padrões de beleza ridículos! Estereótipos impossíveis de serem seguidos, porém mais desejáveis do que a própria vida. Todas magras, de cabelo liso, pele perfeita e corpo escultural. Isso não existe.
Eu quero ser quem eu sou. Ser aceita com meus defeitos, minhas falhas, minhas espinhas, minhas gorduras a mais, minhas imperfeições, minhas opiniões. Me sinto sufocada, pois neste mundo não posso nem sequer GRITAR O QUE SINTO. E o que sinto neste momento é que se o mundo não me aceitar do jeito que sou, eu vou me aceitar. Não me importo.
Desejo viver sem medo de sair de casa de cara lavada, sem arrumar o cabelo, sem pensar duas vezes antes de comer em excesso. Eu quero viver a minha vida. Aceito meu corpo. Aceito minha pele. Aceito meu cabelo. E sorrio para todas essas imperfeições que carrego no dia a dia.
Aceito minha falta de palavras, minha falta de expressão, aceito essa dor no peito, as ansiedades da vida, aceito ser feliz, aceito me importar com o que realmente importa. Vou me preocupar em estudar, em aprender, em adquirir reais qualidades. Beleza exterior não é qualidade.
E não importa quantas vezes eu escreva isso, ou quantas vezes você leia isso, vamos continuar sendo imperfeitos. E imperfeitos buscaremos a perfeição. Procuremos então nos lugares certos. Chega de se importar com futilidades, vamos buscar a verdadeira alegria e paz na única coisa que sempre valeu a pena: A sabedoria.
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